Skatin’ – Ano 1, Número 3 – Novembro/Dezembro de 1988

Introdução a Edição Histórica

A edição Skatin’ Ano 1, Número 3 – Nov/Dez de 1988 marca um momento especial na história do skate brasileiro. Isso acontece porque, além de registrar o crescimento do esporte no país, ela também mostra como o Brasil começava a chamar atenção do cenário internacional. E, se o skate ainda não tinha a estrutura que tem hoje, então ele certamente tinha algo ainda maior: paixão pura.

Nesta edição, a revista destaca a passagem de Tony Magnusson pelo Brasil, apresenta o clima explosivo do São Paulo Street e ressalta a ousadia da nova geração, chamada no editorial de “Infantilidade Radical”. A capa, cheia de energia, já prepara o leitor para o que está por vir.

Magnusson no Brasil: Um Momento Inesquecível

Um dos pontos mais marcantes desta edição é, sem dúvida, a visita de Tony Magnusson, um dos melhores skatistas do mundo. E, se muitas pessoas só conheciam lendas do skate por revistas e vídeos importados, então ver Magnusson ao vivo no Brasil foi histórico.

O editorial reforça que ele voltou para casa impressionado com o nível dos brasileiros. Isso porque o Brasil, mesmo sendo chamado de “Terceiro Mundo”, provava que estava muito à frente quando o assunto era talento e criatividade. Além disso, Eddie “El Gato” Elguera também esteve presente, dando ainda mais peso ao momento.

A Nova Geração e Sua Infantilidade Radical

Ainda no editorial, surge um tema curioso: a ideia de que a nova geração do skate brasileiro era radical e também infantil. Mas isso não era uma crítica; era um alerta bem-humorado. E, se os marmanjos não tomassem cuidado, então os mais novos ultrapassariam todos com manobras cada vez mais ousadas.

Essa provocação simboliza bem o espírito da época: uma geração que aprendia rápido, testava limites e, principalmente, não tinha medo de errar para tentar de novo.

São Paulo Street: A Nova Mentalidade do Skate

A revista também traz destaque para o evento São Paulo Street, considerado uma combinação perfeita de técnica e atitude urbana. E, porque São Paulo já estava se tornando um centro de encontros e campeonatos, o street brasileiro crescia em ritmo acelerado.

Essa edição mostra como o skate deixava de ser um esporte restrito e ganhava as ruas, os bairros e, claro, a atenção de quem queria acompanhar o que havia de mais moderno no país.

Transição Para o Futuro e Destaques do Índice

O editorial cita ainda o curta Transição para o Futuro, estrelado por “Maguila”, reforçando como produções nacionais começavam a ganhar espaço. Além disso, o índice revela o que o leitor encontraria nas páginas seguintes:

  • Cartas – p. 10
  • S.A.S.A S.A – p. 25
  • Skatin’ Parks – p. 65
  • Quadrinhos – p. 66

E se isso já não fosse o bastante, então a revista ainda apresenta detalhes sobre o Lipton Skate Center, os bastidores do Piatã Skate Park e nomes que começavam a aparecer com frequência, como o especialista Titoliba, conhecido como “Jardineiro”.

Um Marco da Cultura Brasileira

Portanto, a Skatin’ de Nov/Dez de 1988 não é apenas uma revista; ela é um retrato vivo de uma fase em que o skate brasileiro crescia, surpreendia e, acima de tudo, criava identidade própria. E, se o leitor busca nostalgia, curiosidade e história, então esta edição entrega tudo com sobra.

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