SKATEBOARDER – MARÇO DE 1980 – VOLUME 6, NÚMERO 8

O Início de Uma Nova Era do Skate

Em março de 1980, a revista SkateBoarder apresentou uma edição histórica, intitulada Special Tips Issue – Moves for Modern. Essa publicação não foi apenas mais uma entre tantas, mas sim um símbolo da virada de década. O skate, que antes era visto como um simples passatempo, começava a ganhar forma como um verdadeiro estilo de vida. E, se o esporte evoluía, então os skatistas também precisavam se adaptar a essa nova mentalidade. Assim, a revista trouxe um conteúdo repleto de técnica, cultura e atitude, refletindo o espírito de liberdade que marcava o início dos anos 80.

As Competições que Definiram o Momento

Entre os grandes destaques da edição, o Marina Bank Slalom Pro ocupou as primeiras páginas, descrito como um verdadeiro Meeting of the Masters. O artigo de Jeffrey Lee Ohana mostrou como o evento reuniu talentos que moldavam o skate da época. Steve “Bulky” Olson, retratado na capa, foi o grande símbolo dessa competição, porque dominava cada curva com técnica e ousadia. E, se havia dúvidas sobre o skate como esporte profissional, então essa prova eliminou todas elas. A competição demonstrou que o skate podia ser velocidade, precisão e arte em movimento — tudo ao mesmo tempo.

Música e Cultura em Conexão Com as Pistas

A SkateBoarder sabia que o skate ia além das manobras. Por isso, incluiu em suas páginas uma entrevista exclusiva com a banda The Police, assinada por Benito S. A conversa revelou como a energia da música influenciava diretamente o estilo dos skatistas. E, se o skate representava liberdade, então o som do The Police era o combustível que impulsionava essa geração. A mistura entre o rock e o asfalto criava um cenário vibrante, onde cada manobra era uma expressão de atitude.

Técnicas e Dicas Para um Novo Nível

Como o próprio título da edição sugere, o Special Tips: Part I trouxe conselhos práticos para quem queria evoluir. As páginas detalhavam movimentos modernos e ensinavam técnicas que desafiavam os limites do equilíbrio. Além disso, a seção Skate Safe: Falling and Rolling – Part I, de Curtis Hesselgrave, reforçava a importância da segurança. Porque, se cair faz parte do aprendizado, então aprender a cair corretamente é o segredo para continuar evoluindo.

Entrevistas Que Inspiram e Influenciam

Outra matéria importante foi a entrevista com Duane Bigelow e Wally Hollyday, conduzida por Don Hoffman. O diálogo destacou como ambos estavam transformando o skate por meio do design de pistas e da inovação em rampas. Eles acreditavam que o futuro do esporte dependia da criatividade e da estrutura. E, se o improviso marcou o passado, então o planejamento definiria os novos tempos. Essa visão inspirou toda uma geração a ver o skate como profissão, arte e expressão cultural.

O Estilo Cruiser e a Liberdade Nas Ruas

Mark Pippin, na seção Cruiser Bikes, apresentou o conceito das bicicletas “cruiser” e sua semelhança com o espírito do skate. E, como as ruas se tornavam o palco principal dessa cultura, a matéria Beach Cruiser Action mostrou que o importante não era apenas a velocidade, mas também o prazer do percurso. Afinal, se o skate é liberdade, então cada rolê é uma nova descoberta

As Colunas Que Completavam a Experiência

A edição ainda trouxe matérias como Mellow Cat, escrita por Ted Richards, além de colunas fixas que davam ritmo à publicação: Roll’n Rock, Who’s Hot, Competition Briefs e Off the Wall. Todas elas mantinham o leitor conectado com as novidades, porque apresentavam nomes em ascensão, eventos importantes e tendências que ditavam o futuro da cena.

O Legado de Uma Publicação Eterna

A SkateBoarder de março de 1980 foi, sem dúvida, uma das edições mais completas e significativas da época. Ela combinou música, técnica e personalidade em um único volume. E, se o skate nasceu da rebeldia, então foi através dessa rebeldia que ele se transformou em cultura. Cada reportagem, cada imagem e cada dica formavam um retrato fiel de uma geração que não tinha medo de arriscar. Essa edição provou que o skate não era apenas um esporte, mas sim uma forma de viver — e, acima de tudo, de continuar evoluindo sobre quatro rodas

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