A “OVERALL SKATE MAGAZINE” fez história. Era a edição 15, de Agosto de 1989. A revista não era só esporte. Era provocação e arte. A capa era inédita. Foi a primeira com uma mulher. Contudo, o cenário era de skate. Era na casa de Fábio Bolota. Ele fazia parte da equipe da revista. A foto ousada foi de Hélio Greco. Assim, a revista uniu moda, skate e cultura. O skatista em destaque era Alexandre Ribeiro.
O Skate Ganhando Espaço Global
O editorial, “Ganhando o”, era uma celebração. Cesar Gyrão falava de reconhecimento. Porque o skate cresceu rápido. Ele se consolidou como esporte. A ida ao Mundial da Alemanha foi essencial. Skatistas como Magnus e Bob brilharam lá. Consequentemente, trouxeram “alegria e incredulidade”. O Brasil provava seu valor.
Além disso, o skate se desenvolvia. Novas estrelas do vertical surgiam. Cláudio Higa e Fernandinho Bal-Mant eram prova disso. Eles mostravam o nível do Brasil. A revista prometia mais. O país entraria no Circuito Mundial. O mercado interno também crescia. Portanto, “o skate nacional tem um forte motivo pra aumentar”. O texto citava o rock ska. Mencionava campeonatos no Nordeste. Então, a revista tinha uma visão ampla e integrada.
Conteúdo: Da Intimidade à Competição
O índice mostrava a profundidade. A revista ia além das pistas. Trazia Som e Entrevista. Cobria o Circuito UBS e a seção OVERDOSE. Mas a seção “Especial Quartos” era notável. A capa, na casa de Bolota, ligava-se a ela. Silvia Rosi fotografava quartos de skatistas. Ou seja, a revista explorava a vida íntima. O skate “não necessariamente termina em quatro paredes”. Dessa forma, a cultura era apresentada por inteiro.
Se a revista era completa, então ela precisava cobrir tudo. Incluía Mad Rats Street e Câmera Lenta. Tinha Dr Skate e Chave Mestra. Por fim, a seção “Overalldo” fechava a edição. Assim, a “OVERALL” foi pioneira. Ela era engajada e culturalmente relevante.
